Lucivaldo |
Testemunho de Lucivaldo...
Meu nome é Lucivaldo sou estudante Xaveriano, estou no 2º ano de Filosofia. No mês de dezembro de 2011 fui realizar o meu estágio pastoral na Paróquia de Santa Rita de Cássia – Prelazia do Xingu, localizada na cidade de Ourilândia do Norte. Tive a oportunidade der hospede dos Padres Missionários Xaverianos: Padre José Martim Mariscal e Padre Primo Battistini. Foi uma experiência Missionária muito boa que me ajudou a fortalecer mais a minha caminhada cristã e o meu discernimento vocacional; eu vi como é o trabalho dos padres Missionários Xaverianos e os desafios que eles enfrentam todos os dias.
Pe Martin |
Neste meu estágio pastoral me preocupei logo em conhecer a realidade daquela cidade, pois para mim tudo era novo, e eu precisava entender como a paróquia funcionava. Tive a oportunidade de conhecer e visitar algumas comunidades do interior e conhecer seus respectivos coordenadores. Foi uma experiência que jamais poderá ser esquecida, por que com as visitas feitas nas comunidades e nas famílias pude ver os desafios que os Padres Missionários e os leigos das varias comunidades estão enfrentando para anunciar o Evangelho. A simplicidade dos leigos tem o poder de conquistar a todos.
Durante esta experiência fui motivado pelas palavras do Apóstolo Paulo que diz: “Anunciar o Evangelho não é um titulo de gloria para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1cor).
Cada cristão tem o dever de assumir a missão de anunciar a Palavra do Senhor, ajudando a Igreja a se tornar toda missionária.
Graças a dedicação e a alegria do povo cristão fui motivado a me fortalecer na minha caminhada vocacional, para dar uma resposta positiva ao chamado de Jesus.
Pela interseção de São Guido, peço que me fortaleça a cada momento de minha vida e que me ajude a fazer um bom discernimento vocacional para poder trabalhar na messe do Senhor anunciando o Evangelho a todas criaturas.
Testemunho de Simone Lopez
Ao convite de Cristo...
Queridos Jovens:
Gostaria de começar este artigo com um trecho muito bonito do Evangelho que é a parábola do “Jovem Rico”. (Mc 10,17ss.). “Bom mestre o que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
Hoje são bem poucos os que buscam a resposta a esta pergunta. Faz anos que uma geração indignada com a grande situação de pobreza existente nos vários rincões do Brasil e do mundo esta diminuindo, porém os rincões de pobres não. Hoje, estes são maiores e com crescentes desafios.
A passada geração era inquieta, original, questionava, tinham idéias, e ainda que fossem diferentes se convergiam a um eixo central: a justiça.
Era uma geração parecida com o “Jovem rico”, porém, somente no aspecto do questionamento: O que fazer? Como posso mudar as coisas?
Hoje vejo uma uniformidade conformista, com grande medo de se arriscar rejeitando a escuta de si mesmos, influenciados por uma mentalidade consumista e de bem-estar. Esta é a outra metade do “Jovem rico”, ou seja, uma geração que sabe que tem muitas coisas por deixar.
Para muitos se colocarem a serviço de outros é desperdiçar a vida enterrando os talentos que têm e que dão status o “ter”. Quanto leu este trecho de Marcos penso no grande bem que este “Jovem” deixou de “ser” para a humanidade, e penso mais ainda nos jovens que estão deixando de “serem”.
Talvez a grande motivação dos jovens de hoje seja a mesma que golpeou o “Jovem rico”, deixar tudo, ou seja, suas preciosas riquezas: “venda tudo e dê seu dinheiro aos pobres…”. O que Jesus pediu e pede e que nossas riquezas deixem a estância “pessoal”, ou seja, o nosso pequeno mundinho e que sejam ofertadas ao mundo. Nossas riquezas são nossos talentos e o “ser” para os outros.
Exatamente o dinheiro não foi e não é, o grande desafio existencial, mas a escolha de outra forma e maneira de viver, uma forma nova de sermos livres e felizes. Esta forma assusta porque esta fundada na simplicidade e geralmente o que é simples nos confunde. “… depois venha e siga-me…”
De fato, o Jovem não deixou suas riquezas e não obstante isto foi embora triste:
“… e foi embora cheio de tristeza…”
Portanto, nos coloquemos nas mãos do “Obrero” para que Ele conclua a obra que começou, ou seja, fazer de todos nós “ser para os outros” e “ser com os outros”, compartilhando suas dores e suas alegrias fazendo-nos seguidores e imitadores de Cristo.
E finalmente “sermos cheios de indignação”, não com aquela pretensão de salvar o mundo este foi já salvo pela Cruz Redentora de Cristo.
O convite é sermos pessoas que transmitam a misericórdia de Deus. Que por amor a sua obra, suscite homens e mulheres de seu amor para dizer ao mundo que Ele é fiel, e nunca nos abandonará.
E que ainda continua a esperar que os jovens de hoje não voltem com os olhares tristes, mas que permaneçam com a alegria não só no olhar, mas em todo seu “ser”.
E que ainda continua a esperar que os jovens de hoje não voltem com os olhares tristes, mas que permaneçam com a alegria não só no olhar, mas em todo seu “ser”.
Fazer a diferencia é difícil, porém não é impossível!
Pare um momento, reflita e dê a resposta certa.
Lembra-se: você não esta sozinho, o Olhar terno de Cristo esta sobre você!
Simone Lopes dos Santos. MMX
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